Pedrinho era um coitado. Sabia que era um verdadeiro filho da puta. E que puta! A Fatinha era deliciosa! Arrancava suspiros por onde passava. E como um genuíno filho da puta, Pedrinho nem conhecia o pai. Na verdade, nem a Fatinha sabia quem era. Sempre se protegia durante a labuta, mas todos sabem que nenhum método tem 100% de garantia. Pedrinho sofria com aquilo tudo. “ Sou um filho da puta!”, lamentava-se.
Na escola, Pedrinho era motivo de chacota, principalmente durante a adolescência. Alguns colegas até já tinham usufruído dos serviços da devassa morena de seios volumosos a quem Pedrinho chamava de mãe.
Pedrinho detestava ver brigas ou ouvir discussões, porque nelas, sempre alguém era xingado de filho da puta ou mandado à puta que pariu. Pedrinho se sentia ofendido, afinal, aquilo para ele, significava a pura realidade. Ele gostava de esportes, mas nunca foi bom
Pedrinho não namorava. Na verdade, começou a apreciar mais os meninos que as meninas; e aos 14 anos, teve certeza: Gostava mesmo era de homens. -“ É... era o que me faltava...agora além de filho da puta, sou viado!!!” Ironizava sua própria condição. Apesar de tudo, pedrinho não desanimava. Tinha um objetivo na vida. Dizia para os amigos que já que era filho da puta e viado, seria um filho da puta viado e rico.
Ao completar 17 anos, Pedrinho começou a roubar. Isso mesmo...alguma coisa despertou a cleptomania dentro dele. Pedrinho não entendia a si mesmo. –“ Filho da puta, viado e ladrão???” choramingava o mais novo gatuno.
Hoje, Pedrinho cresceu e seguiu sua vocação. Aos 34 anos, mora no Rio de Janeiro e é juiz de futebol.
Cuidado com o larápio!!!
Abraços e até amanhã!!!
rapaz...
ResponderExcluiressa história é verídica?
pois parece.
=)
abraço.
Acho que o Pedrinho é argentino tambem.
ResponderExcluirtodo mundo ficava de zuerinha com o pedrinho.
ResponderExcluircoitado.